sábado, 28 de julho de 2012

Confiar na vida

"Se eu não me sinto capaz de me ajudar, nem de solucionar algum problema, tenho que pensar que não sou eu quem vai encontrar a solução, mas uma outra coisa DENTRO DE MIM.


Quando não vejo saída, EU ME RENDO.
Primeiro, porque deve ter alguma coisa acontecendo que eu ainda não posso entender.

Se for nocivo, meu EU SUPERIOR vai me dar alguma Luz.
Vou largar nas mãos de Deus.
E alguma coisa vai acontecer.

Se não é para acontecer significa que é alguma lição que eu tenho que aprender, que vai me melhorar de algum jeito.
Então, vou pedir também para poder ver a lição porque quero compreender o mais rápido possível para me livrar logo dessa situação.

Quando a coisa parece negra, a primeira medida é PARAR DE LUTAR.
A ajuda é uma coisa extra, DEIXE-A FLUIR.
Pois agindo sozinho, lutando, você estará tirando a possibilidade de obter essa ajuda, fechando as portas para essa Energia.

Vai pintar o negócio como deve ser nos mínimos detalhes.
Afinal, DEUS NÃO ERRA!"

Gasparetto

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A ÁGUIA E A GALINHA


Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas.


Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

– Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.

– De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.

– Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.

– Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.

Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:


– Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe!

A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.


O camponês comentou:


– Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!


– Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.


No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:

-Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!

Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.


O camponês sorriu e voltou à carga:


– Eu lhe havia dito, ela virou galinha!


– Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.


No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.


O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:


– Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra abra suas asas e voe!


A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.

Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou.. até confundir-se com azul do firmamento... “

E Aggrey terminou conclamando:


– Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos.


Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.